Está grudado hoje na mente

Está de volta!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ahn?

Pois surpreenda-se. Entregue-se se puder e quiser. Faça tudo. E tudo ao mesmo tempo só lembre-se que todos temos coração e você não só machuca o seu como o dos outros.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Digno de nota

Me sinto bem. Um sentimento meio novo de empolgação misturado com nostalgia e saudade. Um contraste marcado por uma vontade inexorável de fazer o que ainda não tive oportunidade e uma pétala( ou umas pétalas) nascendo  pra refazer. Existe um ar mais jovial pela aura dos meus dias. Não entendo o motivo e nem preciso ou pretendo entender. Como fiz durante boa parte da vida, vou deixando as coisas se encaixarem do jeito que elas quiserem.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um mundo praticamente novo na janela daquela manhã. Uns novos pássaros, o cheiro de café invadindo a casa e me lembrando que eu vou acordar agora. Fios desconexos. Espero então o mundo acontecer e eu juro que nada vou fazer para deixar diferente.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Senti correr nas veias. Senti invadindo a minha sobriedade. Sabia que as coisas não voltariam pro lugar tão cedo, mas foi inexplicável. Expectativa. Esperança. Me entregaria se fosse fácil, mas não é. Enraizou. Tomou as rédeas sem saber e eu queria era mesmo desabafar. Desfazer,talvez, tudo que foi feito e fazer de novo, com verdes. Um suave soco e talvez tudo novo.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sem palavras

Estou em um bloqueio. As palavras só se juntam pra formar questionamentos sobre Deus, ateísmo, amor, física e quem fez e quem seria o monumento aquela rua. Nada me agrada a ponto de vir parar aqui, nem mesmo esse aqui. Quis só dar corpo ao meu bloqueio.

sábado, 30 de outubro de 2010

Estava semi acordado as 6 da manha tomando seu café. Tinha sono, mas a disposição já estava a caminho. Pensava na noite anterior. Uma madrugada que não daria pra esquecer embora queria que essa lembraça se esvaísse. Agora o pensamento vagava por trabalho e responsabilidades e a quantidade de tarefas urgentes e por fazer. No fundo da alma ele queria que fosse diferente, contrariando o sentimento ínfimo, no cantinho da alma, de satisfação. Quis consolar-se talvez. Quis se exaltar. Quis enteder. Quis tomar as rédeas de suas decisões. Quis tomar o ultimo gole de café. Tudo em vão. Por fim decidiu por ir trabalhar com seu tenis fudido de sempre.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Acabado depois dos inacabados

A que tende seus pensamentos? A que tende seus passos? Seus gostos tendem a obsessão. E sua liberdade a anarquia desestruturada. Suas palavras tendem a retalhos mal costurados uns nos outros. E suas mãos, nada faz de bom. Então a que tende sua existência?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Inacabado II

Queria mesmo era ganhar a vida como Luis Fernando Verissimo, escrevendo a coluna de domingo de um jornal. Queria que minhas palavras tivessem força pra personificar o que está no papel. Ou ainda a flexibilidade lexical de Arnaldo Jabor.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Inacabado I

Aqui vai uma leva de velhas ideias soltas que não terminei... Esse é o primeiro!

Me diga uma de suas certezas e me prove que vc nunca duvidou dela. Me diga que gosta mesmo disso tudo e me prove que nunca pensou no que daria se mudasse. Talvez entre um alguem e bagunce sua mente e vc se pergunta, mas ué? Tudo que é inflexivel quebra facil. Encontre quem te bagunce, pense. Se entregue a bagunca, ou talvez nao.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Veja bem

Podíamos usar nossas palavras como vestimenta. Seríamos uma variedade maior e menos consumistas. Poderia trocar minhas camisas por amor, paz, equilibrio, manga e as muitas outras palavras que sei lá por que eu gosto. Mas agora digo que alguns autores se vestem das palavras pra disfarcar algumas coisas. Se eu vestisse minhas palavras estaria completamente nu. Tudo escrito é confissão. Indireta ou diretamente. Tudo me decifra pelo menos um pouco. Boto nas palavaras desabafos, sentimentos e o peso da minha instabilidade. Páginas de caderno usadas como psicanalise. Sinto o coração suave e as palavras saem suaves, o contrário é verdadeiro, as palavras ásperas já caracterizam a alma inquieta. Os textos saem com fluidez, nã escrevo o que eu me esforço para codificar para o papel, acho bom é quando as palavras ficam ansiosas para sair da cabeça e parace que jorram, como uma fila ensadecida. Então aí está mais um pedaço da minha nudez.

"Nunca escrevi uma vírgula que não fosse confissão." Mário Quintana

"Jack Johnson - Gone"

Boa, Mateus!

Aquela velha história de não ter arrependimentos pra mim é pura balela. "Ah, eu não tenho arrependimentos...". Eu tenho um numero razoável. E não sei lidar com eles. Fico remoendo alguns a procura de como compensar idiotices feitas no passado. Penso em como seria se eu tivesse aproveitado melhor o que eu deveria ou não tivesse feito o que não deveria. Fico pensando nas opções que tive e nas escolhas que eu fiz. Arrependimento não é dizer que não valeu a pena, é um vadiar do pensamento pela história incerta do que seria.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cérebro em conserva. De molho no turbilhão de falso entertenimento. Acorrentado a programações de baixo nível intelectual.

"Cadê meu bastão?"

Pretendo voltar aos primórdios da inclusão digital, ou seja, onde nã se é incluído ainda. Essas páginas coloridas e "sem-funções" me roubam tempo. Um tempo no qual eu poderia estar me dando o prazer de fazer o que eu quero de verdade. Ouvi ontem uma opinião importante. Amigo:"Você twita?" aí eu digo:"Amigo, tenho vergonha até de dizer twita!". " Precisamos de um tempo de paz desse mundo conturbado. Aí, ainda arrumam coisas onde eu tenho que prestar contas do meu dia pra alguem se interessar. Patético." Acho graça. Enfim, la vai a continuação pós-crítica. Tenho perdido um tempo importante sentado na mesma cadeira fazendo nada e deixando meu cérebro se acostumar com a falta de uso. Por isso, talvez, abandone um pouco a modernidade.

sábado, 25 de setembro de 2010

Fantasma no canal

A melhor parte de qualquer dos meus textos ou de qualquer texto fica nas imediações. Se toda idéia, ela inteira na sua essência, fosse para o papel, os textos seriam melhores. Não dizendo que são ruins, uma vez que proponho a teoria a qualquer autor ou ainda, leitor. Tenho visto, dia por dia, idéias indo e vindo na cabeça e o "filé" fica na aura do papel, circundando as palavras. Inclusive essse texto. Um problema grave uma vez que a arte não vai pra frente. A arte é reconhecida quando nos arrepiamos. Esse é o reconhecimento da alma saciando a fome.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

(falta)Vergonha...

Descobri o motivo de não me envergonhar de tudo (quase) que faço quando bêbado e me envergonhei. Nessas horas é que faço tudo que tenho vontade de fazer e a lucidez me segura(mostrar a bunda, dançar com cc na formatura de um de seus melhores amigos, se jogar em qqr moita ou em qqr coisa, falar com pessoas, mendigar cerveja, etc. . . ) Claro que há o efeito colateral. Já perdi a conta de vezes que já fiz coisas que não gostaria. Me envergonho por não ter os "cojones" para ignorar o julgamento alheio. Me envergonho por estar preso ao consenso geral. Sei la se um dia mudo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ensaiei a primeira, não gostei e vou tentar a segunda. Características. Peito estranho. Barriga enjoada e ego ligeiramente maior. Meio satisfeito e meio insatisfeito. Com vontade de tomar cerveja com Hilton. Sono. Supreso de ainda gostar do mesmo olhar. Saudade. Especulando um boa forma de gastar dinheiro com algo que não vou me arrepender. Bom salário. Entediado. Não to legal. Gastei trinta minutos pra escrever essa frase:"Gastei trinta minutos pra escrever essa frase." Sei exatamente eu queria estar e com quem e estou longe. Surpreendi-me. Pensei em carros, motos, baterias, viagens, cursps de frances e alemão. Não pensei em bicicleta. Vou ganhar Rum. " Se perder não é perda de tempo."

sábado, 11 de setembro de 2010

Licença poética

Fiquei pensando há umas semanas em um bom texto pra escrever aqui. Nenhuma idéia. Li novos textos, vi novos vídeos, mas nada como um bom bloqueio para atrapalhar a vida. Talvez seja um simples reflexo da calmaria que anda minha vida por esses dias. Basicamente tenho aulas. Dou aulas, que a propósitos estão ficando melhores. Viajo e volto de viagem. Ae dá Sol e não vou a praia. Tem chopadas e fico com preguiça. Bons livros parei na metade (de novo, mas vou continuar). Tenho me limitado a comédias de segunda a sexta e um empenho vergonhoso a minha faculdade. Volto a deixar os refluxos levar meu dia a dia. E chegar até aqui com essas palavras me ajudam a movimentar o que precisa ser movimentado. E que a licença poética me permita comparar toda essa rotina a um punhado de bosta remexida. (bonito né?)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Aconteceu

O ápice da madrugada, então, não foi a companhia da noite. Ou todas as risadas. Ou tudo que foi proporcionado por qualquer coisa. E quando eu digo qualquer coisa, incluo convites absurdos não aceitos por uma leve sobriedade. Foi acordar de ressaca e ter que trabalhar e acidentalmente ligar o rádio do carro e estar tocando Iron Man. Se sentiu em uma vida diferente, que não era dele. Era de algum rockstar que se perdeu em algum lugar. Aproveitou os minutos da música pra se sentir bem enquanto a batida do coração era sentida nas veias da testa. Sentiu que a vida era ainda rock n' roll.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Na hora?

Tenho uma vida nova há uns 6 meses e há uns dois dias percebi que a minha vida mudou de verdade e nunca vai voltar a ser o que era. Moro longe dos meus melhores amigos. Morro de saudades deles todos os dias. Converso muito mais com meus pais agora, longe da Serra. Parece que amadureci de vez. O mar não é tão interessante quando ele está a dois minutos de distância e os amigos a duas horas e meia. Quando essa nova vida acabar, começa outra. Não volto para minha casa (dos meus pais). E o triste é perceber como anda tudo tão previsível. Não sei se vou fazer nada pra mudar. Por enquanto vou me virando.

Exchange

Sinto a mente alimentada mas a alma ainda samba fora do compasso.
A mente em um eterno ir e vir, perpetuando essa maneira que a vida acontece. Decidindo por pouco e a maioria deixando se decidir. Que seja assim, afinal, a surpresa é sempre melhor do que a previsão.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Muda

Decidi por parar de criticar o que vejo na internet(tentar). Afinal, não vou mudar nada. As meninas vão continuar escrevendo "atoron", inclusive uma de minhas melhores amigas. Patético. Essa influencia do baixo intelecto vai continuar e ninguem vai crescer. Estou começando a ficar como os avós em geral," aah meu filho, na minha época era tudo melhor." E olha que minha época não tem tanto tempo assim. Só tem mongol. E me decidi por não me preocupar mais com isso. Que os mongóis sejam mongóis. Mesmo dizendo que não são. Pouca criatividade, muita cópia. A criatividade que eu vejo é um esforço exagerado de tentar mostrar em sites de relacionamento o que não se é na vida.
Sinto falta da oitava série.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Por causa de Taylor

Tenho uma leve tendência à loucura. Minhas vontades passam dos limites da normalidade social. Óbviamente me seguro pra não fazer papel de imbecil. Mas são vontades que permanecem. Isso explica o porque de eu não me arrepender totalmente das minhas sandices quando bêbado.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mente vazia. Tempo semi-vazio. Um monte de pensamentos soltos adjetivando o fim do marasmo. Esperando o recomeço da correria pra eu poder chegar em casa e dizer, " Tá foda", mesmo não estando.

terça-feira, 27 de julho de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Espero

Existe um quê de irresistível naquela pagina de internet. Frases, imagens, passado, confissões através de uma literatura que me desagrada. E, por mérito, já estive nessa página. Participei com meu nome, uma de minhas imagens, uma de minhas traquingens de poucos anos atras. Irresistível. E leio palavra por palavra, querendo fazer um contato com algo abstrato agora pra mim. Voltei lá, tentei memorizar agora a primeira foto. Me segurei pra me manter anônimo. Me surpreendi quando achei que tinha perdido o disface e senti um leve alívio por ter sido descoberto, embora não. Vejo um vídeo. Escrevo mais essa frase e vou voltar lá ainda hoje. Meu extinto teimoso ou um fio ainda não cortado ou ainda, uma fio desencapado, que só está ali para me mandar para a cadeira elétrica a qualquer segundo.

sábado, 17 de julho de 2010

Coração?

Nunca fui bom com a monogamia. Me assola essa teoria. E esse é um dos maiores impasses conceituais da minha cabeça. Me irrita. É desproporcional. É, até, injusto com alguns ou algumas. (rs) Mas o que me chama atenção é a contradição que eu vivo. Sou dos mais antigos pranticantes da monogamia e não por "vontade". O amor que me acompanha é tão mais forte, que sobressai às minhas teorias malucas. Eu posso tentar resistir o resto da minha vida a ela, mas não vou conseguir. Sou culpado por todas as minhas topadas e acho que todas são consequencia da razão, rebelde e volátil, estar escrava do coração. ( Engraçado, porque o coração é o músculo representante do amor, uma vez que a química nos mostra que ela nada tem a ver com as liberações?)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

I think it's funny when some morons try to speak English to say useless sentences trying to show some unexistent wisdom. At least, use your own language to fool yourself.


Um período como estalo. Como rastro, uma repetição de limites e derivadas.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Chego ao quarto dia seguido de postagens,mas sem idéias. Ou com idéias demais fora de ordem. Algumas das idéias: Estatísticas. Imaturidade. Impaciência. Napoleão. Férias. Cálculo I e economia. Ateísmo. Ingaterra. Falta de viagens da minha vida. Saudades e maria-mole. Como eu dizia, eu acho que são idéias demais e sem ordem. Mas os pensamentos soltos dão uma noção de como anda minha divagação. Uma coisa diferente anda batento, vou explicar. Sinto fome. Fome de verdade. Mas não está no estômago. Sinto que estou ligeiramente desnutrido e não de proteínas. Preciso de informação. Conhecimento. Aqueles antigos que eu sempre quis. Esqueça os cálculos. Esses eu vou estudar de qualquer forma. Quero história, política e fenômenos sociais. Física teórica. Quero os conhecimentos corriqueros de um buteco da Lapa. Quero saber o porque que a tomada da Bastilha influenciou os contos.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Nonsense III

Maquiagem em cada linha. Vícios de linguagem e comparações. Vocabulário incomum. Linhas sem organização e padrão. Palavras enroscadas em um novelho (quase) impossivel de desmanchar. Letra por letra tentando fazer o minimo sentido pra não fazer sentido pra ninguem e eu poder desabafar incógnito. Letras, palavras, frases, estrofes, tudo a fim de montar um labirinto. O problema é lembrar que o leitor tem a opção de não ler.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Nonsense II

Me diga uma de suas certezas e me prove que você nunca duvidou dela. Me diga que gosta mesmo disso tudo e me prove que nunca pensou no que daria se mudasse. Talvez entre um alguem e bagunce sua mente e você se pergunta, mas ué? Tudo que é inflexivel quebra facil. Encontre quem te bagunce, pense. Se entregue a bagunca, ou nao.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nonsense

Gostava de quando nada se misturava. Eu ia ao samba e não via as velhas manias do Nirvana. Cantava uma rima de Red Hot sem a levada do reggae. Gostava de quando nada se misturava. Chegava em casa e não via o Egito. Fazia meus planos e eles se entortavam por conta própria e não por influência alheia. Fazia meu bocado de merda, mas merdas separadas que nunca se juntavam, mas hoje se junta e eu lembro, gostava de quando nada se misturava. Minhas sandices eram afastadas e não amontoadas. As mulheres não se falavam. Os amigos se falavam. e os amigos misturaram-se e ficaram melhores e hoje eu e que estou desmisturado. Falo com pessoas de todos os assuntos do mundo. Falo com uma pessoa do mundo alguns poucos assuntos que me torturam. 10% do eu tempo dedicado ao sentido e 90 ao sem sentido e inutil. 10 % da minha mente sabe o que quer, 150 % não!
Que não entendam minha matemática, ou minhas metáforas ou minha receita. E pra usar o clichê, "navegar é preciso viver não é preciso." Mesmo não sabendo o que quer dizer.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mongol

É um vício mongol eu sei. Mas continuo indo e me perdendo. Me preocupando com o que acontece. Nunca consumi na verdade, consumiram e me contaram tentando se gabar e eu tentando disfarçar a angustia me fazia indiferente. E os consumidores me despertavam ira. Tinha que ser eu o consumidor embora meu produto era outro. Queria era todo dia os debates abstratos sobre e com. Como se eu soubesse o que era com. Aparentava um produto de elite, caro, de muita mnutenção, mas a contradição dos consumidores era o que me dizia " é ralé" . Tentei consumir umas tres vezes e por uma ironia não tinha acesso. O único produto que me incomoda e que ainda está enraizado. Agora, agradeço a língua portuguesa pelas metáforas. E torço para que ninguem entenda meu desabafo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Quis fazer uns versos só por inveja
Forcei uma, duas, tres vezes e lembrei
Verso forçado é melhor que não saia.
E achei por escrever essas linhas
pra me livrar da inveja escrita.
Consegui.

Dormi

Penso tempo demais e tenho teorias demais para botar aqui com letras. Mas, passo o dia pensando e 10 minutos escrevendo, logo, os pensamentos fogem e a criatividade passageira passa. Um exemplo intrigante é minha hora de dormir. Todos os melhores textos que eu estive prestes a escrever vieram na ora em que eu estava na iminência de fechar os olhos. E digo prestes a escrever é porque nunca escrevo, uma vez que a preguiça me laça a cama e de maneira nenhuma consigo me levantar. Decidi por tentar me levantar daqui pra frente e tomara que as linhas sejam mais criativas.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Inerte

Cansei da minha limitada intelectualidade. Cansei de ter o mesmo velho conhecimento. Quero saber o mundo, mas tenho preguiça. Quero ler a história, os velhos livros com cheiro de mofo, ler todas as palavras e falar com um interlocutor que me faça me sentir pífio. Comecei por me cansar do velho cheiro e troquei. Daí, cansei do mundo. Casei de tudo que eu sei e do que planejei aprender. Cansei de onde vivo ou de onde planejei viver. Cansei de estar cansado, fisicamente, embora não esteja. Cansei de olhar vidas passadas, alheias ou prováveis, quero viver por fim. Ter as coragens. Viver as histórias que eu quero contar. Quero cantar muito mais. Cansei da antiga tendência da minha escrita. Quero descansar e parar de martelar a minha cabeça com esses cansaços. Descansar e começar a viver da maneira devida.