Está grudado hoje na mente

Está de volta!

terça-feira, 27 de julho de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Espero

Existe um quê de irresistível naquela pagina de internet. Frases, imagens, passado, confissões através de uma literatura que me desagrada. E, por mérito, já estive nessa página. Participei com meu nome, uma de minhas imagens, uma de minhas traquingens de poucos anos atras. Irresistível. E leio palavra por palavra, querendo fazer um contato com algo abstrato agora pra mim. Voltei lá, tentei memorizar agora a primeira foto. Me segurei pra me manter anônimo. Me surpreendi quando achei que tinha perdido o disface e senti um leve alívio por ter sido descoberto, embora não. Vejo um vídeo. Escrevo mais essa frase e vou voltar lá ainda hoje. Meu extinto teimoso ou um fio ainda não cortado ou ainda, uma fio desencapado, que só está ali para me mandar para a cadeira elétrica a qualquer segundo.

sábado, 17 de julho de 2010

Coração?

Nunca fui bom com a monogamia. Me assola essa teoria. E esse é um dos maiores impasses conceituais da minha cabeça. Me irrita. É desproporcional. É, até, injusto com alguns ou algumas. (rs) Mas o que me chama atenção é a contradição que eu vivo. Sou dos mais antigos pranticantes da monogamia e não por "vontade". O amor que me acompanha é tão mais forte, que sobressai às minhas teorias malucas. Eu posso tentar resistir o resto da minha vida a ela, mas não vou conseguir. Sou culpado por todas as minhas topadas e acho que todas são consequencia da razão, rebelde e volátil, estar escrava do coração. ( Engraçado, porque o coração é o músculo representante do amor, uma vez que a química nos mostra que ela nada tem a ver com as liberações?)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

I think it's funny when some morons try to speak English to say useless sentences trying to show some unexistent wisdom. At least, use your own language to fool yourself.


Um período como estalo. Como rastro, uma repetição de limites e derivadas.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Chego ao quarto dia seguido de postagens,mas sem idéias. Ou com idéias demais fora de ordem. Algumas das idéias: Estatísticas. Imaturidade. Impaciência. Napoleão. Férias. Cálculo I e economia. Ateísmo. Ingaterra. Falta de viagens da minha vida. Saudades e maria-mole. Como eu dizia, eu acho que são idéias demais e sem ordem. Mas os pensamentos soltos dão uma noção de como anda minha divagação. Uma coisa diferente anda batento, vou explicar. Sinto fome. Fome de verdade. Mas não está no estômago. Sinto que estou ligeiramente desnutrido e não de proteínas. Preciso de informação. Conhecimento. Aqueles antigos que eu sempre quis. Esqueça os cálculos. Esses eu vou estudar de qualquer forma. Quero história, política e fenômenos sociais. Física teórica. Quero os conhecimentos corriqueros de um buteco da Lapa. Quero saber o porque que a tomada da Bastilha influenciou os contos.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Nonsense III

Maquiagem em cada linha. Vícios de linguagem e comparações. Vocabulário incomum. Linhas sem organização e padrão. Palavras enroscadas em um novelho (quase) impossivel de desmanchar. Letra por letra tentando fazer o minimo sentido pra não fazer sentido pra ninguem e eu poder desabafar incógnito. Letras, palavras, frases, estrofes, tudo a fim de montar um labirinto. O problema é lembrar que o leitor tem a opção de não ler.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Nonsense II

Me diga uma de suas certezas e me prove que você nunca duvidou dela. Me diga que gosta mesmo disso tudo e me prove que nunca pensou no que daria se mudasse. Talvez entre um alguem e bagunce sua mente e você se pergunta, mas ué? Tudo que é inflexivel quebra facil. Encontre quem te bagunce, pense. Se entregue a bagunca, ou nao.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nonsense

Gostava de quando nada se misturava. Eu ia ao samba e não via as velhas manias do Nirvana. Cantava uma rima de Red Hot sem a levada do reggae. Gostava de quando nada se misturava. Chegava em casa e não via o Egito. Fazia meus planos e eles se entortavam por conta própria e não por influência alheia. Fazia meu bocado de merda, mas merdas separadas que nunca se juntavam, mas hoje se junta e eu lembro, gostava de quando nada se misturava. Minhas sandices eram afastadas e não amontoadas. As mulheres não se falavam. Os amigos se falavam. e os amigos misturaram-se e ficaram melhores e hoje eu e que estou desmisturado. Falo com pessoas de todos os assuntos do mundo. Falo com uma pessoa do mundo alguns poucos assuntos que me torturam. 10% do eu tempo dedicado ao sentido e 90 ao sem sentido e inutil. 10 % da minha mente sabe o que quer, 150 % não!
Que não entendam minha matemática, ou minhas metáforas ou minha receita. E pra usar o clichê, "navegar é preciso viver não é preciso." Mesmo não sabendo o que quer dizer.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mongol

É um vício mongol eu sei. Mas continuo indo e me perdendo. Me preocupando com o que acontece. Nunca consumi na verdade, consumiram e me contaram tentando se gabar e eu tentando disfarçar a angustia me fazia indiferente. E os consumidores me despertavam ira. Tinha que ser eu o consumidor embora meu produto era outro. Queria era todo dia os debates abstratos sobre e com. Como se eu soubesse o que era com. Aparentava um produto de elite, caro, de muita mnutenção, mas a contradição dos consumidores era o que me dizia " é ralé" . Tentei consumir umas tres vezes e por uma ironia não tinha acesso. O único produto que me incomoda e que ainda está enraizado. Agora, agradeço a língua portuguesa pelas metáforas. E torço para que ninguem entenda meu desabafo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Quis fazer uns versos só por inveja
Forcei uma, duas, tres vezes e lembrei
Verso forçado é melhor que não saia.
E achei por escrever essas linhas
pra me livrar da inveja escrita.
Consegui.

Dormi

Penso tempo demais e tenho teorias demais para botar aqui com letras. Mas, passo o dia pensando e 10 minutos escrevendo, logo, os pensamentos fogem e a criatividade passageira passa. Um exemplo intrigante é minha hora de dormir. Todos os melhores textos que eu estive prestes a escrever vieram na ora em que eu estava na iminência de fechar os olhos. E digo prestes a escrever é porque nunca escrevo, uma vez que a preguiça me laça a cama e de maneira nenhuma consigo me levantar. Decidi por tentar me levantar daqui pra frente e tomara que as linhas sejam mais criativas.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Inerte

Cansei da minha limitada intelectualidade. Cansei de ter o mesmo velho conhecimento. Quero saber o mundo, mas tenho preguiça. Quero ler a história, os velhos livros com cheiro de mofo, ler todas as palavras e falar com um interlocutor que me faça me sentir pífio. Comecei por me cansar do velho cheiro e troquei. Daí, cansei do mundo. Casei de tudo que eu sei e do que planejei aprender. Cansei de onde vivo ou de onde planejei viver. Cansei de estar cansado, fisicamente, embora não esteja. Cansei de olhar vidas passadas, alheias ou prováveis, quero viver por fim. Ter as coragens. Viver as histórias que eu quero contar. Quero cantar muito mais. Cansei da antiga tendência da minha escrita. Quero descansar e parar de martelar a minha cabeça com esses cansaços. Descansar e começar a viver da maneira devida.