Está grudado hoje na mente

Está de volta!

sábado, 30 de outubro de 2010

Estava semi acordado as 6 da manha tomando seu café. Tinha sono, mas a disposição já estava a caminho. Pensava na noite anterior. Uma madrugada que não daria pra esquecer embora queria que essa lembraça se esvaísse. Agora o pensamento vagava por trabalho e responsabilidades e a quantidade de tarefas urgentes e por fazer. No fundo da alma ele queria que fosse diferente, contrariando o sentimento ínfimo, no cantinho da alma, de satisfação. Quis consolar-se talvez. Quis se exaltar. Quis enteder. Quis tomar as rédeas de suas decisões. Quis tomar o ultimo gole de café. Tudo em vão. Por fim decidiu por ir trabalhar com seu tenis fudido de sempre.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Acabado depois dos inacabados

A que tende seus pensamentos? A que tende seus passos? Seus gostos tendem a obsessão. E sua liberdade a anarquia desestruturada. Suas palavras tendem a retalhos mal costurados uns nos outros. E suas mãos, nada faz de bom. Então a que tende sua existência?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Inacabado II

Queria mesmo era ganhar a vida como Luis Fernando Verissimo, escrevendo a coluna de domingo de um jornal. Queria que minhas palavras tivessem força pra personificar o que está no papel. Ou ainda a flexibilidade lexical de Arnaldo Jabor.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Inacabado I

Aqui vai uma leva de velhas ideias soltas que não terminei... Esse é o primeiro!

Me diga uma de suas certezas e me prove que vc nunca duvidou dela. Me diga que gosta mesmo disso tudo e me prove que nunca pensou no que daria se mudasse. Talvez entre um alguem e bagunce sua mente e vc se pergunta, mas ué? Tudo que é inflexivel quebra facil. Encontre quem te bagunce, pense. Se entregue a bagunca, ou talvez nao.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Veja bem

Podíamos usar nossas palavras como vestimenta. Seríamos uma variedade maior e menos consumistas. Poderia trocar minhas camisas por amor, paz, equilibrio, manga e as muitas outras palavras que sei lá por que eu gosto. Mas agora digo que alguns autores se vestem das palavras pra disfarcar algumas coisas. Se eu vestisse minhas palavras estaria completamente nu. Tudo escrito é confissão. Indireta ou diretamente. Tudo me decifra pelo menos um pouco. Boto nas palavaras desabafos, sentimentos e o peso da minha instabilidade. Páginas de caderno usadas como psicanalise. Sinto o coração suave e as palavras saem suaves, o contrário é verdadeiro, as palavras ásperas já caracterizam a alma inquieta. Os textos saem com fluidez, nã escrevo o que eu me esforço para codificar para o papel, acho bom é quando as palavras ficam ansiosas para sair da cabeça e parace que jorram, como uma fila ensadecida. Então aí está mais um pedaço da minha nudez.

"Nunca escrevi uma vírgula que não fosse confissão." Mário Quintana

"Jack Johnson - Gone"

Boa, Mateus!

Aquela velha história de não ter arrependimentos pra mim é pura balela. "Ah, eu não tenho arrependimentos...". Eu tenho um numero razoável. E não sei lidar com eles. Fico remoendo alguns a procura de como compensar idiotices feitas no passado. Penso em como seria se eu tivesse aproveitado melhor o que eu deveria ou não tivesse feito o que não deveria. Fico pensando nas opções que tive e nas escolhas que eu fiz. Arrependimento não é dizer que não valeu a pena, é um vadiar do pensamento pela história incerta do que seria.