Está grudado hoje na mente

Está de volta!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Veja bem

Podíamos usar nossas palavras como vestimenta. Seríamos uma variedade maior e menos consumistas. Poderia trocar minhas camisas por amor, paz, equilibrio, manga e as muitas outras palavras que sei lá por que eu gosto. Mas agora digo que alguns autores se vestem das palavras pra disfarcar algumas coisas. Se eu vestisse minhas palavras estaria completamente nu. Tudo escrito é confissão. Indireta ou diretamente. Tudo me decifra pelo menos um pouco. Boto nas palavaras desabafos, sentimentos e o peso da minha instabilidade. Páginas de caderno usadas como psicanalise. Sinto o coração suave e as palavras saem suaves, o contrário é verdadeiro, as palavras ásperas já caracterizam a alma inquieta. Os textos saem com fluidez, nã escrevo o que eu me esforço para codificar para o papel, acho bom é quando as palavras ficam ansiosas para sair da cabeça e parace que jorram, como uma fila ensadecida. Então aí está mais um pedaço da minha nudez.

"Nunca escrevi uma vírgula que não fosse confissão." Mário Quintana

"Jack Johnson - Gone"

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